Me deleitei pelos traços do teu sorriso sincero e saltei de cabeça no castanho âmbar das tuas íris.
[E foi tão bom que eu poderia reviver isso em milhões de loops].
Vitória.
@soprodemar / soprodemar.tumblr.com
Me deleitei pelos traços do teu sorriso sincero e saltei de cabeça no castanho âmbar das tuas íris.
[E foi tão bom que eu poderia reviver isso em milhões de loops].
Vitória.
talvez a liberdade seja apenas uma visão relativa de cada um mas que, no fundo, é uma ilusão quando convivemos com tantas guerras dentro de nós. incertezas, desejos de que o tempo volte, feridas que não sumiram.
nós, por mera ironia triste, somos prisioneiros de quem somos e de alguma coisa. alguém. enlaçados em nossos sentimentos que apenas nós enxergamos, vivendo com aquele sufoco na região do coração enquanto tentamos fugir através de qualquer distração alcançável.
e se não for algo negativo, precisamos de algo que nos acenda interiormente para que não sejamos vazios como cascas. somos dependentes de quase tudo que podemos sentir.
liberdade não é poder se desgarrar do que quiser e fazer o que quiser quando bem desejar, é oportunidade passageira de esquecer que estamos presos em algum lugar que só nós temos acesso.
talvez a liberdade seja só uma palavra diferente para definir que somos presos em nós mesmos sem que as correntes apareçam literalmente em nossos corpos.
v.
"Em tuas íris orbitavam aquela serenidade com aroma de folhas secas e brisas da aurora que reluzia-se através das horas viajantes — divagava e deslizava-se em cima dos lençóis brancos buscando as visões de teu íntimo tão vívido e virtuoso quanto seu corpo em leveza e luz."
• v