Talvez seja ao cair da noite que realmente somos amparados, que algo nos enlaça e pacifica. Quando tudo parece um murmúrio baixinho e você pode fingir que todos os gritos internos adormeceram assim como o anoitecer faz parecer; como se os becos vazios, o ventar das árvores escurecidas e o interminável breu do céu dissessem que tudo se foi. Que cada noite é um ritual de renascimento e amanhã, você estará se refazendo das cinzas. Mais uma vez.
Vitória M.