• little m.

“para sermos felizes não precisamos de saber muito, nem de ir muito longe. não é preciso ir a lado nenhum, basta sermos esse lugar.”

“De uma maneira tão imperceptível como o aumentar ou o diminuir das horas de luz, a Natureza dá-nos uma série de coordenadas sobre isto da vida. Da luz depois da escuridão. Do(s) tempo(s) de transição e de como são necessários, por mais que às vezes nos doam. Das mortes passageiras das flores e de cada uma das suas renovações, algures na Primavera. E de como isso pode significar tanto, nos nossos corações-flor. Dos finais. Dos começos e dos recomeços. Da perda e do luto por cada uma dessas perdas. Da alegria. Da alegria que pode ser assim invencível como o sol, queiramos nós. Renasce. Volta. Acontece contra todas as possibilidades. Uma e outra vez. Tão natural e tão poderosa como o sol que faz com que a vida (nos) seja possível. No fundo, a Natureza lembra-nos silenciosamente para não desistirmos, para persistirmos na luz. E que cada cair da noite tem dentro a promessa da luz do dia seguinte.”